Altas habilidades e superdotação são discutidas em fórum de Educação Especial

Nesta quinta-feira (17), a coordenação de Educação Especial da Secretaria da Educação da Bahia, realiza o I Fórum de Discussão para Inclusão de Pessoas com Altas Habilidades e Superdotação. O evento acontecerá no Instituto Anísio Teixeira (IAT), das 8 às 17h, com objetivo de debater e elaborar uma proposta de adoção de política pública de inclusão de educação especial com ênfase em altas habilidades e superdotação, que atenda toda a rede estadual de ensino.

Na ocasião, educadores, gestores, estudantes e pais irão discutir textos, trocar experiências e relatar depoimentos durante a participação nas mesas-redondas e grupos de trabalhos, a fim de coletar dados para o documento final. Haverá também palestras com especialistas da área, como o neuropsiquiatra Ricardo Chemas, o advogado da União, Waldir Santos, e a especialista em educação especial para superdotados e coordenadores do Núcleo de Altas Habilidades e Superdotação, da Escola Parque, Dartilene Andrade.

O coordenador de educação especial da SEC, João Prazeres, afirmou que a finalidade do fórum é ter um parâmetro para adotar a política de inclusão e expandi-la na rede pública, pois, na Bahia, só existe um núcleo de atendimento. “A escola tem que garantir acesso a essas pessoas, porém com um atendimento específico”.

A iniciativa do evento chama atenção também para uma situação importante que é a forma de orientação de pessoas superdotadas, pois caso elas não tenham acompanhamento específico podem desvirtuar a inteligência para o crime.

Segundo Dartilene, também organizadora do fórum, a discussão é de importância ímpar, porque busca conscientizar pessoas para o assunto e orientar educadores no atendimento. “O nosso trabalho é preventivo, para a construção de um país melhor”.

No Centro Educacional Carneiro Ribeiro – Escola Parque, na Caixa D’Água, os estudantes e a família participam de atividades educativas e recebem orientação com psicólogo, pedagogo e assistente social.

No núcleo, que atende 48 alunos, há exibição de documentários, palestras, debates e atividades externas, como visitas a museus. O objetivo deste espaço é oferecer atividades suplementares ao currículo escolar como desenvolvimento de projetos de pesquisa, artes, esportes, de acordo com o talento e o desejo do estudante.

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