Jovens acham que basquete de rua é a melhor forma de inclusão social

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Acho que a educação, o esporte e a arte são formas importantíssimas para retirar muitos jovens da marginalidade e levantar a auto-estima de quem não vê muito sentido para esta vida.

Um texto da Agência Brasil/Morillo Carvalho mostra que na seletiva estadual da Liga Brasileira de Basquete de Rua (Libbar), promovida pela Central Única de Favelas (Cufa), jovens brasilienses defenderam ontem (12) o esporte como fator de inclusão social.

E acrescenta mais:

A última pesquisa do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase) revela que a participação social do jovem nessas atividades é maior do que por meio dos partidos políticos.

O basquete de rua começou nos Estados Unidos há mais de 50 anos e vem se popularizando no Brasil porque pode ser jogado em qualquer lugar.

É possível transformar a cesta de lixo em cesta de basquete. As regras são poucas: a habilidade é mais importante do que a altura, as equipes são desde um contra um a cinco contra cinco, e o rap sempre embala os jogos.

Defendendo a equipe P Norte Peacers, Brunno de Assis, 20 anos, morador de Ceilândia (DF), disse que sua equipe nasceu com o intuito de brincar nas ruas há dois anos.

Com o crescimento do projeto, uma rede de farmácias patrocinou as camisetas. Para ele, o esporte ajuda o jovem a se afirmar na sociedade.

“Todo esporte é uma idéia válida para você representar o seu valor. E é muito importante para que os jovens fujam do caminho das drogas, que é tão ruim”, disse. O P Norte, bairro de Ceilândia em que o operador de telemarketing vive, fica na periferia da cidade.

Pedro Henrique, 15 anos, defendeu uma equipe de Taguatinga, também no Distrito Federal. Ele jogava basquete de quadra há quatro anos na escola e, depois que descobriu o basquete de rua, se “encantou”.

“Você pode ver que aqui tem gente de todo lugar. De Planaltina, Ceilândia, e tem casos, meus amigos mesmo, que são de baixa renda e, quando encontram esse tipo de esporte, encontram uma oportunidade”.

Para a Cufa, que organiza o evento, o objetivo é afastar os jovens da criminalidade e torná-los protagonistas juvenis.

(Foto de Elza Fiuza/ABr: O estudante Bruno de Assis, jogador do grupo de basquete P Norte Peacears gostou da iniciativa)