Meu novo sertão

Eu morava num sertão
Ele era muito triste
Tinha fome e solidão
Naquele pedaço de chão
Que não tinha plantação
O povo pedindo a Deus
Porque tanta humilhação
Daquele povo querido
Só tinha a compaixão
Um dia como um milagre
Choveu naquele lugar
O povo admirado
Sem ter o que falar
Começaram a separar
A semente para plantar
Eles se reuniram
Para a roça capinar
Convidou seus companheiros
Para a luta enfrentar
Jogaram a semente na terra
Para ela germinar
A partir daquele dia
A esperança renasceu
Na terra seca choveu
E todos juntos comeu
O alimento que Deus nos deu.

Evanilton Honório Delmano, 11 anos.