humanos e assassinos da vida selvagem

humanos e assassinos da vida selvagem

A vida selvagem no mundo está acabando rapidamente. É triste sabermos que de 1970 para cá, nós, humanos, conseguimos, direta ou indiretamente, destruir 52% da biodiversidade. A informação é da World Wildlife Fund (WWF).

Relatório Planeta Vivo 2014  mostra que número de mamíferos, aves, répteis, anfíbios e peixes em todo o mundo reduziu-se para metade do que existia há quatro décadas.

Segundo o cientista responsável pela WWF, Jon Hoekstra,  nos 40 anos passados o mundo perdeu 39% da vida selvagem terrestre, 39% da vida selvagem marinha e 76%  dos animais que vivem na água doce também se foram.

Pior de tudo é que, para os cientistas, a população humana já ultrapassa a biocapacidade do planeta terra. Em outras palavras,  a população do mundo está maior do que a capacidade da terra e do mar para produzir alimento, combustível e outras necessidades como absorver a quantidade de dióxido de carbono que nós geramos.

Enfim, Somos os principais assassinos da vida selvagem.  Agredimos o planeta terra e ele está  ficando furioso – terremotos, enchentes, furacões, aquecimento global – e pode nos destruir e sobreviver sozinho. Pense nisso.

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A foto do destaque mostra um gorila de montanha, em Ruanda.  O Fundo Mundial para a Natureza (WWF) alerta que o aumento da atividade humana e extração de petróleo no Parque Nacional de Virunga, em Ruanda poderá levar à degradação do habitat, deixando a população de gorilas mais vulneráveis ​​à caça furtiva.  Andy Rouse / WWF-CANON