A dor psicológica quando os filhos vão embora

A dor psicológica quando os filhos vão embora

Quando os filhos vão embora, a maioria dos pais sofre de uma dor psicológica indescritível. Afinal, existe alguma coisa que cause mais sofrimento em uma família do que a partida de algum membro?  Não só a partida dos filhos causa dor, também a partida dos pais, como acontece em caso de divórcio, se bem que a guarda compartilhada minimiza este problema.  Além disso, existe a angústia causada pela partida do pai ou da mãe que tem necessidade de trabalhar fora, em outra cidade, estado ou um país distante, por tempo indeterminado. Nesse caso, os filhos são os que mais sofrem com a separação.

A dor é mais forte quando não se tem ideia do tempo em que a pessoa ficará fora e o tamanho dos obstáculos que enfrentará ao chegar no destino. Os que ficaram, normalmente, estão apreensivos de que alguma coisa ruim possa acontecer com o que está distante.

Quando os filhos vão embora, a maioria dos pais sofrem, porque acham que eles não saberão se virar sozinhos. Claro que isso é uma preocupação sem sentido, principalmente no mundo moderno, onde a tecnologia aproxima todas as pessoas.

“Perante essa situação, os pais, muitas vezes, se sentem abandonados pelos seus filhos e a saudade pode se transformar em sentimento de solidão, ansiedade, tristeza, vazio e depressão. Nessa fase, é comum ter ataques de angústia, preocupando-se em demasia com a segurança dos mesmo e duvidando que eles sejam capazes de cuidar de si” – diz Virginia em seu texto Síndrome do Ninho Vazio.

Alguns anos depois, quando os filhos se formam, muitos resolvem ficar distante dos pais  e outros retornam para sua cidade natal.  Acontece então, muitos pais terem a sensação de que todos os esforços realizados, depois de anos de sacrifício, foram em vão. Pensam assim por causa da dificuldade que os filhos vão encontrar para exercer uma atividade relacionada aos seus estudos universitários.

Situações como estas fazem com que a maioria das pessoas culpem o governo.  Não dá para aceitar que os comandantes de um país sejam incapazes de criar condições sociais e econômicas suficientes para gerar empregos com a mínima qualidade.

Aconteça o que acontecer, os pais jamais devem renunciar ao calor de seus filhos que acabam vendo seu projeto de vida frustrado no país onde nasceram, se formaram e tem vivido seus anos de juventude.

Claro que muitos realizarão seus sonhos.