Uma pesquisa feita na Inglaterra revelou dados alarmantes. As adolescentes estão usando sucessivos abortos como uma forma de controle de natalidade. Algumas meninas com 18 anos já fizeram pelo menos quatro interrupções, segundo notícia publicada no jornal Daily Mail.
Cerca de 1.500 das 19.000 meninas com menos de 18 anos que fez um aborto no ano passado já tinha feito outro aborto em tempos anteriores para interromper uma gravidez. Há registro de uma adolescente que já fez oito abortos.
Dados do Departamento de Saúde para 2008 revela 74 adolescentes tiveram até três abortos e mais de 15 meninas com menos de 18 anos tiveram entre três e seis abortos anteriores.
Mas os detalhes exatos permanecem escondidos do escrutínio público, por causa do sigilo governamental quanto ao número exato de abortos, para que as pacientes não sejam identificadas.
Os especialistas em comportamento humano dizem que para algumas meninas o aborto não é visto como um acontecimento traumático, mas como uma forma natural de interromper uma gravidez indesejada. Elas sabem que isso traz riscos para a saúde e que pode prejudicar sua fertilidade mais tarde na vida.
Existe uma insuficiência de serviços de contracepção para jovens. Em vez de tomar pílula, as meninas estão preferindo correr riscos e ter relações sexuais desprotegidas. Sabem que podem ficar grávidas e se expõem a doenças sexualmente transmissíveis como a clamídia.
Ativistas pró-vida argumentam que a crescente disponibilidade do aborto médico precoce tem servido apenas para a promiscuidade maior entre os adolescentes que são ignorantes aos riscos sanitários e emocionais que daí podem resultar.
Julia Millington do Pro-Life Alliance disse: “Quando as meninas de 18 estão tendo três, quatro ou mais abortos, nós precisamos seriamente questionar o que está acontecendo. Parece que o aborto está sendo usado como uma forma de contracepção.
“Essas garotas estão voltando novamente e novamente. Quem está cuidando de seu bem-estar físico e emocional? Certamente seria melhor para elas não engravidar, mas ninguém parece querer questionar o uso repetido de abortos em meninas.”
Dra. Kate Guthrie, consultora em saúde sexual e porta-voz do Royal College de Obstetras e Ginecologistas, disse que ficou chocada e triste ao saber sobre a repetição de abortos.
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