Estimam 4 milhões participando da Virada Cultural sp

Foto de um artista na Viada Cultural sp
Jornada Fotográfica photos - Rodrigo Falco

Acho impressionante o número de pessoas que vão participar da 7ª edição da Virada Cultural: 4 milhões de pessoas! Pelo menos é o que diz os organizadores do evento. Trata-se da maior festa de rua paulistana! Teve início ontem (16) e termina no final da tarde deste domingo.

Mais gente compareceu aos shows e apresentações neste ano do que no ano passado, segundo um balanço parcial do evento, divulgado por representantes da prefeitura. Eles esperam a Virada Cultural deste ano quebre mais um recorde, superando em muito o público da virada cultural 2010.

“No ano passado, a PM (Polícia Militar) estimou 4 milhões de pessoas”, afirmou o subprefeito da Sé, Nevoral Bucheroni, responsável pela administração da região central de São Paulo, onde se realiza a Virada. “Neste ano, devemos ter mais pessoas. Os shows estão mais cheios.”

Segundo o secretário de Cultura do município, Carlos Augusto Calil, a Virada Cultural deste ano é um sucesso. Ele disse que mais pessoas participam da festa e menos problemas foram registrados. “Eu vi, durante a madrugada e de manhã, todo tipo de público, inclusive o que a gente mais quer, que são os pais, as mães, as famílias”, afirmou Calil.

Vale destacar que este ano, os organizadores agiram mais intensamente, fiscalizando a venda ilegal de bebidas alcoólicas. Já tinham apreendido 28 toneladas de produtos, sendo 80% vinhos químicos, uma mistura de álcool com corante e aromatizante de groselha.

A Virada Cultural é uma vitrine para o Brasil, mostrando que as pessoas tem sede de cultura, sede de livros, de teatro e de outros bens culturais. Infelizmente a oferta é pequena e a procura é grande, o que torna a cultura um produto elitizado.

Ainda que alguns discordem desta afirmação, digo isso porque as camadas mais pobres da população não podem ir ao teatro, ao cinema, comprar um bom livro e outras coisas que desejam. A Virada Cultural satisfaz o desejo deles, de ano em ano. Pena que só aconteça uma vez.