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Estimulação precoce adianta desenvolvimento de crianças com Síndrome de Down

Segundo a fonoaudióloga e consultora Katya Cabrera Rodrigues, a estimulação precoce é um dos recursos fundamentais para atenuar riscos ou atrasos no desenvolvimento de crianças com Síndrome de Down, que apresentam dificuldades de aprendizado e complicações clínicas associadas.

Ela disse que o atendimento especializado atingir a faixa etária de zero a três anos, a fim de que o portador de Síndrome de Down esteja cada cada vez mais mais integrado às crianças que não têm a deficiência.

De acordo com Katya, a estimulação precoce exige profissionais especializados, conforme publicado pela Agência Brasil / Lígia Souto:

“Além de ajudar no desenvolvimento integral, de orientar e apoiar a família, ela ainda serve para fortalecer o vínculo afetivo da criança com seus pais e familiares”, diz.

Na opinião da fonoaudióloga, o grande desafio da escola é ensinar e educar todas as crianças, incluindo as portadoras de necessidades especiais. Segundo ela, apesar das diretrizes nacionais para a educação especial básica orientarem para a prática da inclusão, há carência de profissionais e professores preparados para receber alunos especiais na escola.

“As escolas precisam capacitar seus profissionais para que possam transmitir adequadamente conhecimentos para todas as crianças e principalmente aquelas que necessitam de atenção especial”, alertou.

Para a obstetra especialista em medicina fetal, Denise Araújo Lapa Pedreira, as novas técnicas do tratamento e a integração na escola contribuem para que as crianças com Síndrome de Down alcancem estágios cada vez mais avançados no desenvolvimento.

A odontóloga paulista Érica Yoshida, mãe de Victoria, de três anos, conta que a filha com Sídrome de Down começou a terapia aos 10 dias de vida.

“O que mais ajudou foi o fato de ter iniciado cedo a estimulação. Hoje, ela estuda em uma escola regular bilíngüe e tem contato diário com o inglês. Ela consegue acompanhar bem e está tendo um desenvolvimento adequado para sua faixa etária. A gente trabalha para que ela faça as coisas no mesmo ritmo que as outras crianças”, relatou.

Jackson Rubem:
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