A história real de Barry, o cão São Bernardo que salvava pessoas

À memória de Barry 1
“Ele salvou a vida de 40 pessoas e foi morto pela 41ª”

No ano de 1050, monges criaram em Valois, na Suiça, a pousada do Grande São Bernardo, mas os cães da raça São Bernardo, só chegaram ao lugar em 1660, trazidos por nobres das proximidades, para proteger os frades dos bandidos.

Alguns anos depois eles começaram a ser usados como cães de busca e salvamento e passaram a efetuar salvamentos por iniciativa própria. Iam em busca de pessoas que não aguentavam seguir caminho, por excesso de cansaço e de pessoas que eram apanhadas por avalanches. Quando a pessoa estava sepultada com vida, os cães cavavam a neve. Se estava morta, eles sentavam em cima do gelo.

Em maio do ano de 1800, Os São Bernardos guiaram o exército de Napoleão, quando marchavam sobre Marengo, atravessando o desfiladeiro. Graças a estes cães, nenhum dos 40 mil homens se perdeu.

No mesmo ano, em 1800, nasceu Barry, que se tornou o mais famoso cão da raça São Bernardo. Meisner escreveu, em 1916, que Barry salvou 40 pessoas ao longo de sua vida, entre as quais um garoto, a quem despertou lambendo e o levou nas costas até o albergue.

Sempre que ele notava alguém em perigo, corria para socorrer.

Barry morreu de velho, no ano de 1814, em Berna. Ele se encontra embalsamado e pode ser visto no museu. A história de que ele foi morto ao tentar salvar a 41 pessoa é lenda.