O que todo ser humano precisa saber sobre gripe suína

A gripe suína está assombrando muitas pessoas no mundo, porque ela é uma mistura da aviária, com a do porco e a dos humanos. Eis algumas perguntas e respostas

O que é gripe suína?

Trata-se de uma doença causada por um vírus pertencente à família Orthomyxoviridae e que afeta principalmente as populações de porcos. O nome dado cientificamente a esta cepa viral na sigla em inglês é SIV, Swine Influenza Vírus.

Como os seres humanos são afetados?

Três subtipos do vírus infetavam apenas seres humanos, até o ano de 1998. A partir de então houve uma recombinação do material genético de um subtipo que passou a contaminar suínos, aves e humanos.

Como fica o animal afetado pela doença?

Os animais apresentam um quadro respiratório carcterizado por tosse, espirros, aumento de temperatura retal, descarga nasal, letargia, dificuldades de respiração e redução do apetite. As secreções nasais começam a ocorrer 24 horas depois da infecção.

Como o vírus é espalhado entre os seres humanos?

Segundo algumas autoridades, o vírus não é transmitido pelo consumo da carne de porco, mesmo que o animal esteja infectado. Provavelmente o vírus não suporta as altas temperaturas, usadas para cozinhar. Até agora, somente foi comprovado que o virus é transmitido aos seres humanos através do contato com os animais doentes.

Existe uma vacina para a gripe suína?

Ainda não existe e por isso as autoridades de saúde estão reagindo rapidamente. A OMS reconhece o Tamiflu, um remédio empregado contra a gripe aviária e que serve para a gripe suína.

Recomendações das autoridades de outras nações com registros de casos

Ficar longe de pessoas que estão com a infecção respiratória, não dá beijo de saudação, não repartir alimentos, copos ou talheres e arejar o ambiente, permitindo a entrada do sol em casa e no escritório, principalmente.

Se apresentar uma foto de uma repentina febre alta, tosse, dor de cabeça, músculos e articulações, você deve ir imediatamente ao seu médico ou unidade de saúde, abrigos, e evitar mudanças bruscas de temperatura e lavagem das mãos freqüentemente com água e sabão.