Pat Metheny – Orchestrion a banda robótica de jazz


Imagine que você está assistindo a um show musical e quando o guitarrista começa a tocar, todos os demais instrumentos musicais começam a mover sozinhos, no mesmo ritmo.

É assim que está acontecendo com o grupo de jazz do Legacy Studios, em Manhattan (Nova York): piano, vibrafone, baixo, duas guitarras, bateria e percussão tocam em um ritmo rápido e sincopado, com naturalidade espantosa uma peça melódica que só poderia ter sido composta por Pat Metheny, mas o que é mais surrealista é que os instrumentos musicais tocam sozinhos! Aliás, robôs tocam tudo!

A marimba é um velho amigo e colaborador de Metheny, mas o que move as varas são robôs controlados por computadores à distância (a partir do quarto ao lado). A bateria foi desmontada e ligada aos fios que saem de uma estrutura metálica, segundo notícia do elmundo.es.

Cada prato e cada tambor tem seus próprios palitos, escovas e varetas. Movendo-se por tudo isso enquanto a música toca. É uma experiência fascinante e marcante. A seção de metais inclui garrafas e frascos, que são ajustados por dimensão e volume de água que eles contêm e que iluminam quando o ar sai expelido de suas bocas. Os tambores ganham vida de repente.

Nesta nova invenção, ele gravou seu mais recente álbum, a ser lançado no dia 25 de janeiro, com o nome de  Orchestrion. Desde a sua adoção pioneira de um sintetizador de guitarra Roland GR-300 e até agora, Metheny sempre foi fascinado por avanços tecnológicos que originam mutações musicais. No entanto, apesar de seu interesse em samplers, sequenciadores e softwares, nunca se sentiu totalmente à vontade com o resultado. “Eu sempre tive problemas com o som eletrônico”, diz Metheny.

Versão moderna Metheny foi desenvolvida com a ajuda de vários inventores e o principal foi Eric Singer, da Liga da Electronic Musical Urban Robots. O problema na interpretação da dinâmica é resolvido pelo uso de bobinas eletromagnéticas, denominadas solenoides, que pode ser aberto e fechado com diferentes gradações de velocidade. “Praticamente tudo que você vê são de vácuo ou mecanismos para a abertura de portas de garagem”, revela Metheny. Ainda assim, quando a Orchestrion ataca uma de suas composições, é surpreendente o quanto é viva e pouco mecânica seu som.

Improvisações

Metheny começou gravando as partes instrumentais que ele tinha de interpretar com sua guitarra. Depois, usando a tecnologia MIDI, um computador gravava as notas que ele tocava, sua intensidade e duração de cada um deles. Quando a interpretação é simultânea, essa informação é transmitida para a marimba, baixo, piano e bateria. Uma parte da guitarra é interpretada pelo vibrafone, outra pelos pratos, e assim com todos os instrumentos.

Coisas do nosso mundo atual.

2 replies to Pat Metheny – Orchestrion a banda robótica de jazz

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