Séculos de Loucos

Quando criança relembro
Não tinha tanta ilusão.
Corria livre no campo
Os pés descalços no chão.

Não tinha televisão
Sequer eletricidade.
Vida simplesmente boa
Cheia de felicidade.

Hoje a criança nasce
Olhando a televisão.
Não tem criatividade
Vive só na imitação.

Que progresso absurdo
Que mata o ser humano.
Século da luz? Será?
Creio que houve engano.

Juro ainda voltarei
Aos princípios vitais.
Deixarei este hospício
Para os doentes mentais.

Poeta Irajá