Poeta Irajá – Estátua da Liberdade

Te chamam de liberdade…
Te amam mas, na verdade
Te acho a imperfeição.
Pura pedra da vaidade…
Dura é a realidade,
De pedra é teu coração.

És um mito de granito…
Oculto no labirinto,
Da chama que tens na mão.
Que brilha tão esquisito,
Não és mais do que um mito,
És a ré da evolução.

Bem sei o que digo
Pois esse castigo
Existe na terra.
Se dizem amigos,
São cruéis inimigos
Promovendo a guerra.

Entrego a Deus
Todos filhos teus,
Por sermos irmãos.
Quem sabe um dia
Acaba a euforia
E sejam cristãos.

Co-autor Tupinangé Claudino de Souza